terça-feira, 7 de junho de 2011

Condenado ao amor



Hoje, quando te escrevo
Sinto o meu peito apertado
Sinto uma enorme dor
Em desejar o pecado
Lembre-se de que irás carregar
Para sempre a culpa por não me amar
Como eu merecia ser amada,
Mas não te julgues assim tão culpado
Para o amor haverá o perdão
Que será pago com cem anos na solidão
Chorarás a saudade do meu corpo ardente
Quando na minha cama amou-me com frenesi
De uma pessoa carente e solitária
Se hoje sentes que não valeu a pena o adeus,
Então, vivas para o resto da tua vida.
Condenado ao amor

sol pereira

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