sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O novo, o desconhecido e o despertar




São elementos que aguçam a esperança
Antes adormecida
Mas que foi surpreendida
No despertar de uma lembrança

Que o novo, o desconhecido e o despertar
Embora fora ainda do nosso alcance
Estes que nos vão empurrar para um novo caminhar
E não adianta esconder a face

Hão de se arriscar estes que nos estão a revelar
Não é sempre que acontece na vida da gente
O novo, o desconhecido, o despertar que tomam conta da nossa mente


Sol pereira

Lavar a alma



Então, que tal lavar a minha alma?
Mas não quero água e nem sabão
Quero muita espuma de emoção
Depois repousar na tua calma

Sol pereira

O amor




Ah, o amor!
Este que cura
A minha e a tua dor
Não deixe que a mancha escura

Cubra o teu coração
O amor é a mão
Que embala o coração
Então, sinta a vibração

Da minha emoção
Venha, tome o meu abraço
Acalme o teu cansaço

Prenda o teu amor em um laço
A dor? Ah, manda para o espaço!
Mas não faça como o palhaço

Que chora enquanto faz rir

Sol pereira

A fotografia do poeta




Vendo teu rosto
Senti algo no ar
Será que foi a música como um fato
Ou foi o desejo de te amar?

Sei que foi o meu ato
De ir muito além
Deste pressentimento
Que é teu também

Sim, a música me chamou a atenção
Ouvindo-a com imensa emoção
Percebi quão é bela a minha sintonia

Com o homem da fotografia
Não foi tão-somente pelo poeta, e nem pela poesia
Ele, o homem, aguçou a minha fantasia

Sol pereira