terça-feira, 31 de maio de 2011

Carta ao amor




Hoje, quando te escrevo
Sinto o meu peito apertado
Sinto uma enorme dor
Em desejar o pecado
Lembre-se que irás carregar
Para sempre a culpa
Por não me amar
Como eu merecia ser amada,
Mas não te julgues
Assim tão culpado
Para o amor haverá o perdão
Que será pago
Com cem anos na solidão
Chorarás a saudade
Do meu corpo ardente
Quando na minha cama
Amou-me com frenesi
Se hoje, sentes
Que não valeu a pena o adeus,
Então, vivas para o resto da tua vida
Condenado ao meu amor


sol pereira

Vida cor-de-rosa

















Aqui no meu quarto
Ouvindo Dean Martin
Sinto que a minha vida
Nunca foi cor-de-rosa
Tento camuflar a dor
Nos meus rabiscos,
Mas confesso
Não tem sido fácil
O amor do passado
Rondando meu presente
Fico sem saber a direção
Que tenho que seguir
Tento fugir,
Mas é grande a emoção
Que fez de brinquedo
O meu coração

sol pereira