domingo, 10 de fevereiro de 2008
Na madrugada
Madrugada
perfumada
Dama da noite
Exalando seu perfume
Pelo jardim
Sinto a sua falta
Ao meu lado
Na minha cama
Macia e vazia
Corpo cheio de desejo
Do seu beijo
No meu queixo
Mais em baixo
Mais um pouco
Boca na boca
Olhos nos olhos
Mãos atadas
Corpos colocados
Sexos grudados
Enlouquecidos
Pelo desejo.
Sol pereira
Desculpe-me
Desculpe-me, mas vou chorar
Você deixou o amor
Em meu peito aflorar
Para logo depois fora jogar
Sem despedidas, sem adeus
Foi embora e o meu coração feneceu
Digo que não vou chorar
Mas choro a falta que você me faz
Minha vida anda vazia sem o seu olhar
Eu e a minha poesia há muito tempo jazem
No frio do infinito do seu olhar
São esses sentimentos que nos trazem
Desculpe-me preciso e devo chorar
Choro a morte, pois a sorte é a gente quem faz!
Sol pereira
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