sábado, 9 de fevereiro de 2008

O amor morreu

Hoje, o meu amor morreu
O seu desprezo no meu peito parou
E o meu coração doente feneceu
Todo o amor que eu senti por ti findou.

Hoje, a tristeza e as lágrimas são aliadas
São minhas eternas companheiras
fizeram-me suas eternas moradas
Somos companheiras diárias.

Da vida só espero a morte
Cobrir-me-ei com o meu próprio manto
Fui eu quem escolheu a minha própria sorte.

Deixo meus amigos, família e meu único irmão
Não chorem! A minha morte não foi em vão
Levarei lembranças boas dentro do meu caixão.

Sol pereira

Chegou de mansinho


Chegou bem de mansinho
E por onde passou
Deixou marcas
Do seu amor
Em meu corpo
Todo tatuado
Pela sua boca
Pelo seus beijos molhados
Viajou pelo meu corpo
Com imenso amor
Deu-me carinho
Sem nenhum pudor
Falou como é grande
O seu amor por mim
Chegou bem de mansinho
E instalou-se dentro de mim
E fizemos do nosso amor
O seu e o meu ninho.

Sol pereira

Além do horizonte

Eu estou além dos horizontes
E você buscou-me
No alto trás-os-montes.

Fitou-me com seus olhos latejantes
Como eu fora uma miragem de sal
Em um deserto de areias impertinentes.

Foi traído pelos seus olhos, sou real
Sou gente de carne e osso e não feita de areia
Sou do bem, sou do amor e o meu princípio é leal
Sou inabalável, mas, quando me zango, a coisa fica feia.

Quero paz! Vá e não volte: quero a minha sensatez
O relacionamento verdadeiro só é feito com amor
Se não for por amor, prefiro a minha viuvez
Prefiro ficar só a viver com o seu desamor.

Sol pereira