segunda-feira, 20 de junho de 2011

Metáfora da vida







Deste o dia em que te vi
Aqui na minha cidade
Profundamente te amei
Fostes e deixou-me na saudade

Sinto a minha vida
Inteira na tua mão
Como uma folha caída
Literalmente no chão

Tento te dizer no silêncio do meu olhar
Que te amo, mas a tua máscara.
Impede-me de te fitar
Então, eu te falo por metáfora.

Escute o meu coração
Ele te dirá da minha imensa paixão

sol pereira

sábado, 18 de junho de 2011

A despedida







Esperei muito por uma resposta,
Mas agora não posso esperar
Vou indo...
Levarei comigo o teu sorriso
Deixar-te-ei a minha paz
Faça bom proveito,
Seja feliz por inteiro
Não vou mais pedir para voltar
Um dia serei apenas uma lembrança
Espero que lembre com carinho
Como foi bom o nosso amor
Espero que nunca se arrependa
Do passo que está dando
Se vier a se arrepender
Não se sinta mal
Guardarei na minha alma
A grandeza de ter tido
Um grande amor

sol pereira

Esquecimento










Ando muito esquecida
Tenho-me esquecido da tua face
Só lembro-me dos dias que passamos juntos
Quando éramos dois apaixonados
Lembro-me bem de um domingo
Fomos visitar um museu
Éramos carne e unha ah, como nos declaramos
Hoje, não consigo lembrar-se de nada
Nem da última palavra
Que proferistes no portão
O que aconteceu?
Já não nos amamos?
A relação se desgastou com o tempo?
Não é mais aquele menino de cabelos compridos
Com fogo no corpo e com a paixão na cabeça?
Teus hormônios não correspondem mais com os meus?
Sou um vulcão, tu és a água fria da banheira?
O que aconteceu com aquele homem sedutor?
Será por isso que estou muito esquecida
Só me lembro do passado e dos teus olhos nos meus?
Sinto uma tristeza imensa por agir assim
Entenda, só consigo me lembrar do meu amor passado
Não és mais aquele que eu amei
Com a grandeza de minha alma


sol pereira

terça-feira, 7 de junho de 2011

Condenado ao amor



Hoje, quando te escrevo
Sinto o meu peito apertado
Sinto uma enorme dor
Em desejar o pecado
Lembre-se de que irás carregar
Para sempre a culpa por não me amar
Como eu merecia ser amada,
Mas não te julgues assim tão culpado
Para o amor haverá o perdão
Que será pago com cem anos na solidão
Chorarás a saudade do meu corpo ardente
Quando na minha cama amou-me com frenesi
De uma pessoa carente e solitária
Se hoje sentes que não valeu a pena o adeus,
Então, vivas para o resto da tua vida.
Condenado ao amor

sol pereira

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Voar




Voei e aterrissei
Na tua idade
Não me senti
Confortável
Talvez este tempo
Cronológico
Não sirva de nada
Só nos deixam tristes
O bom mesmo
É a era atual
Meus pensamentos voam
Vão às asas de um anjo
De um voo indelével
Minha alma
Vagueia na escuridão
Tentando penetrar
Na negritude
Do teu olhar


sol pereira