sábado, 19 de abril de 2008

Eu e as horas

Sinto a solidão das horas
Eu e elas tão somente solidárias
Aqui na minha janela desfilam minhas memórias
Alegrias, tristezas chegam e tão logo vão embora.

Horas para quem sente solidão demoram
Horas profundas, lentas e caladas na noite
Depois de dias tristes e chuvosos que na noite tombam
Eu triste na janela, e a maldita hora toda sorridente.

Zomba do meu sofrimento
Eu só aqui no meu apartamento
À procura do teu acalento
Choro a tua ausência e a falta de sentimento.

Sol pereira

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