segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Meu irmão

Meu irmão, que saudade eu sinto
Longe do teu olhar, do teu falar, pressinto
Que irei longe em busca do meu instinto.

Hoje, sou uma solitária flor
Sinto imensa falta do teu amor
Quero ser muito um beija-flor.

Percorrer os jardins da saudade
Com meu bico afilado, sugar o néctar
Da flor que hoje é sua eterna irmandade,
Mas me contento em esperar a minha hora chegar.

Vou vivendo de pensamento ora vivido
Sorrindo, chorando, bem sei que tudo tem um fim
E o meu vem chegando de mansinho e bem sofrido
Meu irmão, não me abandone! Espere por mim!

Sol pereira

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