Em devaneios

Com o querer
Temos o poder
De transformar
O que é do outro
Em nosso
Em uma noite solitária,
As vontades ficam aguçadas
Pensamentos passeiam
Em devaneios
O amor se faz presente
Com tuas mãos
Como fossem as minhas
Sacia o teu desejo
Que é tão nosso

sol pereira

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Não se esqueça de mim

Acorda menino!

Acorda menino!
Venha pra rua brincar
Vou cantar um hino
Até você acordar

Se não for o bastante
Mesmo aqui distante
Mandarei pelo ar
O verbo amar

Acorda menino!
Já se faz noite
Seu amigo felino
Está aqui tão triste

Porque não tem com quem brincar
Venha logo que o parque vai fechar
Tem algodão-doce e brisa no ar

Acorda menino!
Se não vou chorar
Você é o único que azucrino
Por muito te amar

Acorda, olha para o mar!
Vamos nadar
Correr nas areias
Lá tem tantas sereias

Ou queres a pipa empinar?
Não faz mal
O que eu quero é só te olhar
Está chegando o Natal

Época em que a gente se divertia
Era o único que me compreendia
Hoje, é só tristeza
A beleza não há

Menino, menino, como foi bom te amar
Sei que dormes o sono da morte
Mas um dia terei a sorte
Com meu menino vou estar

Sol pereira

toca-me

A tua paz

Sei que o tempo vai passar
O teu amor vai desvanecer
Encontrara além vida alguém para amar
Segue o teu caminho, procure esquecer

Quem te fez tanto sofrer
Tentei te amar,
Mas tudo foi em vão
Magoei teu coração,

Anulei minha emoção
Agora já se faz tarde
Siga este feixe de luz
Deixe para viver na eternidade

Um amor que te conduz
Para a vida eterna
Vá; que Deus cuide da tua alma.
Aqui na vida terrena

Não teve sorte nem calma
Para realizar o teu sonho de vida
Vá, enxugue o teu pranto
Faça a tua caminhada

Pedirei aos anjos um canto
Pela tua PAZ
Amém

sol pereira

Com um beijo

Com um beijo
Encerro o meu dia
Que não precisa ser de desejo,
Mas aquele que inspira a minha poesia

Que é dado pela pessoa amada
Que eu retribuo com o todo meu prazer
Por ser agraciada e escolhida
Dentre todas em teu ser

Muito obrigada,
Fiquei muito emocionada
Embora saiba que não é verdade,

Mas recebo com emoção
Mentira ou verdade...
Não importa... São coisas do coração


sol pereira

Eu...

Eu
Veneta?
Não!
Estou com o capeta
Hoje, foi um dia de cão
Procurei-te
Chorei,
Mas tudo foi em vão
Tu não tens coração
Ama-me, depois me abandonas
Dizendo-me que já têm muitas donas
Uma é a tua patroa
A outra é aquela pessoa
Que te deixa cheio de graça
Que é bela como uma garça
De olhos da cor da floresta
Em teus poemas ela faz a festa...

Eu,
Como sou uma reles flor
Sigo o meu caminho
Sem o teu carinho
Driblando a minha dor

Sol pereira

A solidão

Tem dias em que a solidão é linda
Existem horas em que precisamos ficar sozinhos
Para pensar, ouvir músicas, e até mesmo chorar
Tenho esta necessidade, embora seja sozinha o tempo todo
Sou uma pessoa muito solitária, mesmo com tantos amigos,
Mas é o meu jeito desde menina, ser diferente
Curto muito a solidão, o escuro, o silêncio,
o som de uma bela canção
Muitas das vezes fico sentada por longas horas,
na sala com as luzes apagadas
Passeio nos meus pensamentos,
admiro minhas pinturas na parede,
Fito as fotografias nos porta-retratos,
Faço, em pensamento, poesias
Assim, passo o maior tempo da minha vida.
Às vezes me pergunto:
Por que envelhecemos?
Por que a solidão?
Mas pensando de outra maneira...
Deus fez tudo certo:
Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos.
Fica mais concebível que seja assim.

sol pereira